Age of Empires III é um jogo para computador criado pela Ensemble Studios nos EUA, lançado em 2005 pela Microsoft Game Studios. O Age of Empires III (o sucessor do Age of Empires II) utiliza a história para fazer um jogo de estratégia em tempo real, onde uma nação tem que lutar contra a outra. O período de tempo vai desde a Era dos Descobrimentos até a Era Imperial, entre o século XVI e o século XIX.
Cada nação no Age of Empires III tem seus pontos fortes e seus pontos fracos. Por exemplo: ingleses têm uma economia forte, espanhóis recebem ajuda da Metrópole mais rápido, franceses têm maior ajuda dos nativos.
O grande diferencial deste jogo em relação às versões anteriores é que nessa versão o jogador ganha pontos de experiência ao coletar recursos, criar unidades ou construções e ao destruir unidades e construções inimigas para melhorar a sua capital. Com esses pontos de experiência, o jogador pode escolher "cartas" que servem para adquirir mais tropas, recursos ou melhorias e também recebe pontos para alterar a aparência da capital. Esses dois fatores tornam o jogo mais interessante pois um bom baralho pode fornecer uma excelente base para os fatores econômicos ou militares de sua colônia. As cartas são muito variadas: dependendo de seu estilo de baralho você pode formar um exército inteiro apenas usando suas cartas, ou fortalecer sua economia.
Além disto o jogo apresenta uma nova campanha, com 24 missões divididas em três atos.Também há um novo sistema de produção de unidades sendo possível, em alguns casos, criar até cinco unidades ao mesmo tempo. O jogo conta com o motor de física Havok 2, que produz um gráfico mais realista, emprega mais individualismo nas unidades e ambientes destrutíveis. Diferente dos outros jogos da consagrada série, nesta versão aparecem destroços de construções ao utilizar canhões, você poderá ver balas de canhão voando e soldados sendo arremessados ao ar enquanto são acertados por enormes bolas de aço, soltando suas armas. Toda essa atmosfera torna este o jogo mais realista da série, dando mais emoção a ele, já que você pode assistir ao seu exército levantando as armas e gritando em comemoração ao final de cada batalha vencida.
Enredo
Age of Empires III é fixado principalmente no Novo Mundo durante a época colonial, entre aproximadamente 1492 e 1850.
A história usada no modo campanha consiste de cenários relacionados com objetivos fixados, tais como a destruição um dado edifício. No Age of Empires III, a campanha conta a História da fictícia Família Black em uma série de três "Atos", que dividem a história em três gerações.
No estilo dos jogos anteriores da série, o jogo obriga o jogador a desenvolver uma nação européia colonial, progredindo através de "idades", fases de desenvolvimento tecnológico e destruir a colônia do inimigo. Existem dois principais ramos de jogabilidade: a economia, caracterizado pela coleta de recursos (madeira, alimentos e ouro. Não há pedra, como nos outros títulos da série), e a produção de unidades civis que coleta os recursos; os militares responsaveis por proteger a colônia e atacar a colônia inimiga, e os conflitos entre as equipes.
Uma partida é constituída por um conflito entre duas ou mais equipes que correr para desenvolver uma poderosa nação por criar e melhorar unidades e edifícios, com uma derrota do outra equipe por intermédio de combate ou demissão; o jogo termina quando existe apenas um jogador ou quando um jogador se rende.
Existem três modos de jogo: história baseado em campanhas, escaramuçador (conflitos entre equipes) e multijogador online ou em LAN.
Ao início da partida o jogador começará com alguns colonizadores, (geralmente 5,6 ou 7) um explorador e, em algumas civilizações, outras unidades. (Ver Explorador)
A metrópole enviará provisões para ajudar o jogador a começar, que podem ser caixotes com recursos que os colonizadores imediatamente começarão a coletar, um número de indivíduos (sejam guerreiros ou simplesmente colonizadores, avanços de tecnologia e até possibilidades de contruções, como, por exemplo, fortes, centros da cidades, fábricas etc. Você possui um "baralho", cujas cartas você habilita com o passar do jogo e ajudam no desenvolvimento da colônia.
Pelo caminho, o jogador poderá encontrar tesouros, que podem ser coletados após serem eliminados todos os guardiões (quando existentes). A recompensa varia bastante, podendo, entre outras coisas, aumentar o total de vida do seu explorador, ganhar recursos (alimento, madeira ou moeda) ou receber uma porção de experiência.
As feitorias são construções que podem ser erguidas pelos colonizadores ou pelo explorador que dão acesso a privilégios económicos ou sociais. Um meio eficiente de conseguir experiência é construindo feitorias ao longo de uma rota comercial, o que lhe proporciona uma porção de experiência ou recurso para cada mercador que passar por sua feitoria. Também é possível melhorar a rota comercial para uma rota de diligências, ou até mesmo uma linha de trem, pois no início a feitoria é a trabalho dos índios à carroça. Nestes casos, terá um campo visual móvel frequente, e poderá solicitar que a diligência, ou o trem, tragam recursos à colónia.
Ainda estão disponíveis as aldeias de índios nativos, como os povos tupis e incas. O jogador é capaz de construir uma feitoria nestas aldeias e, assim, aliar-se a ela, adquirindo o conhecimento indígena na domesticação de animais nativos ou treinamento de soldados indígenas, que são uma boa opção, já que não ocupam espaço populacional.
Existe uma melhoria da metrópole que permite que feitorias ataquem, o que é um bom meio de defesa, para não precisar construir torres de defesa.
A Metrópole (cidade natal de uma civilização) é uma característica exclusiva e essencial de Age of Empires 3, tal como os poderes divinos de Age of Mythology. Ela é capaz de dar novas estratégias e mudar o rumo de uma batalha através das provisões (cartas). No início, todas as metrópoles estão no nível 1 e há uma série de cartas restritas que estarão disponíveis em níveis superiores.Para aumentar o nível da metrópole são necessários pontos de experiência, que são adquiridos por descobrir tesouros, derrotar unidades ou edifícios inimigos, criar ou treinar unidades, construção de edifícios, conquistar prêmios do pós-jogo e a conclusão de objetivos da campanha. (este ultimo, logicamente, apenas para a campanha) Cada nação tem uma capital distinta e uma série de cartas também distintas ou iguais as das demais civilizações. A Metrópole não pode ser atacada ou destruída, mas o inimigo pode interferir na sua metrópole na Era Imperial com o bloqueio, que faz com que você pare de receber cartas.
A escolha de novas cartas é possível apenas após o jogo quando você ganha um nível. As cartas que podem ser escolhidas incluem unidades, edifícios, recursos e melhorias. Você organiza as cartas em baralhos de 20 cartas, ou menos, que serão usadas no jogo (usa-se apenas um baralho por jogo). Você pode ter até aproximadamente 120 cartas. As estratégias podem ser divididas da seguinte forma:
Bandeira | Civilização | Capital | Bônus único da civilização | Unidades únicas | Unidades de guardas reais | Líder |
Espanhóis | Sevilha | Carregamentos da capital mais rápidas, começa o jogo com um Cão de Guerra | Rodelero, Lanceiro, Missionário, Cão de Guerra | Tercio, Espadachim, Garrochista | Rainha Isabel | |
Britânicos | Londres | Constrói "Solares" (casas) especiais que criam colonizadores adicionais quando construída. | Arqueiro de arco longo, Foguete | Casacas vermelhas, Guarda de Honra | Rainha Elizabeth I | |
Franceses | Paris | Coureur des bois ao invés de colonizadores, que recolhem recursos mais rapidamente. Melhores para fazer alianças com Americanos Nativos, começa o jogo com um batedor índio. | Coureur des bois, Cuirassier | Gendarme Cuirassier, Voltigeur | Napoleão | |
Portugueses | Lisboa | Recebe uma "carroça coberta" (que permite a construção de um Centro da Cidade grátis) sempre que uma nova era é alcançada, exceto na Era Imperial. Exploradores possuem a habilidade de Telescópio (mostra partes escuras do mapa) | Caçador, Canhão órgão | Guerreiro Mosqueteiro, Adail | Dom Henrique, o Navegador | |
Holandeses | Amsterdã | Constrói um edifício chamado Banco, que gera ouro. | Fluyt, Emissário (para exploração), Ruyter | Alabardeiro de Nassau, Ruyter Carabineiro | Maurício de Nassau | |
Russos | São Petersburgo | Treina infantaria e colonizadores baratos e em grupos, constroem Blocauses (combinação de Barracks e Outpost). | Strelet, Oprichnik, Cossaco | Granadeiro Pavlov, Arqueiro de cavalaria Tartaro | Ivan o Terrível | |
Alemães | Berlim | Recebe Ulanos com a maioria das provisões da metrópole da Era Colonial para frente | Doppelsöldner, Ulano, Carroça de colonizador | Ulano Czapka, Carabina Prussiana | Frederico, o Grande | |
Otomanos | Istambul | Centro urbano cria colonizadores de graça, mais unidades exclusivas que qualquer outra civilização | Janízaro, Grã Bombarda, Canhão abus, Spahi, Galé | Granadeiro Baratcu, Cavaleiros Janízaros | Solimão o Magnífico |
Assim como no Age of Mythology e Age of Mythology: The Titans, Age of Empires 3 também tem o ESO, servidor voltado para jogos em rede. Nele existe um sistema de classificação baseado em vitórias e derrotas. Você só pode criar um login por CD-Key (chave de CD), que vem junto ao CD do jogo.
Age of Empires III não escapa dos corriqueiros erros dos jogos que se passam em eras passadas: